3.500 pessoas estão desalojadas ou vivendo em áreas de risco em 15 cidades em emergência pelas chuvas

Mais de 3.500 pessoas estão desalojadas ou vivendo em áreas de risco em 15 cidades que decretaram situação de emergência no Ceará por conta das fortes chuvas neste mês. Até o momento, três pessoas morreram e uma está desaparecida devido às enxurradas. Os dados são do balanço feito pela Defesa Civil do Ceará.

Do dia 1º de março até essa segunda-feira (27), oito cidades já registravam o dobro de volume de precipitações previstas para todo o mês.

MORTES E DESAPARECIMENTO

Em meio às fortes chuvas, famílias acumulam prejuízos materiais e emocionais com perdas de casas, móveis, eletrodoméstico, animais e vidas.

As três mortes ocorreram no último dia 16, após um deslizamento de terra soterrar uma casa em Aratuba, na região do Maciço de Baturité. As vítimas eram da mesma família e tinham 21, 8 e 2 anos e 4 meses, respectivamente. Nessa quarta, um servidor público de Piquet Carneiro desapareceu após pular de um carro durante uma enxurrada no trecho da CE-166, em Senador Pompeu.

EMERGÊNCIA

Até esta segunda-feira (27), 15 municípios estavam em situação emergência por conta das chuvas. Os dados são da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e de decretos municipais.

Os municípios em emergência são:

  • Senador Pompeu
  • Mauriti
  • Milhã
  • Itapaje
  • Umirim
  • Tururu
  • Porteiras
  • Groairas
  • Altaneira
  • Antonina do Norte
  • Aratuba
  • Itapipoca
  • Guaramiranga
  • Uruburetama
  • Missão Velha

No caso de Senador Pompeu, a Aprece informou que o gestor decretaria a emergência ainda na segunda. Já Mauriti publicou decreto de situação de emergência e calamidade na noite dessa segunda (27).

Dentre as cidades em estado de emergência, três estão entre as 10 maiores de precipitações acumuladas em março: Itapipoca, com 581.6 mm; Uruburetama, com 562.5 mm; e Milhã, com 517 mm. Os volumes contemplam o período de 1º a 27 de março.

DESABRIGADAS OU EM RISCO

O capitão André Sousa alerta que o número expressivo de pessoas desabrigadas ou vivendo em área de risco é preliminar e contempla, principalmente, municípios que registraram desastres com as fortes chuvas, como enxurradas e deslizamentos.

 

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