O PDT oficializou, por unanimidade, a candidatura de Ciro Gomes à presidência da República nesta quarta-feira (20), em convenção nacional. O evento ocorreu em Brasília com o apoio de lideranças regionais.
Ciro reforçou ações programáticas para implementar o fim do orçamento secreto, do teto de gastos e da reeleição, além de rever o modelo de refinanciamento da dívida de estados e municípios.
Aos correligionários, durante discurso, Ciro apontou dificuldades enfrentadas pelo País e pediu uma oportunidade para aplicar reformas. “Nunca o Brasil empobreceu tanto e tão rápido material e espiritual como nos últimos anos”, declarou. A missão, segundo ele, “é lutar contra essa realidade cruel”.
O ex-governador do Ceará também aproveitou o evento para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que será concorrente direto na corrida presidencial.
“Nunca o País teve um presidente tão insensível e incompetente como o que ocupa o Palácio do Planalto. Ele não trabalha, é um grande preguiçoso. Não trabalha, não pensa, não executa nenhuma ação em favor do povo brasileiro”, criticou.
O pré-candidato não poupou críticas às ações sociais e econômicas dos governos anteriores.
“Como o modelo econômico e política social eram frágeis e equivocados, bastou um rápido vendaval de uma direita ainda mais incompetente para destruir por completo o tal legado dos governos autorreferidos de esquerda no Brasil”, apontou.
O pré-candidato também criticou o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá disputar mais uma vez a presidência da República.
“Foram 14 anos de oportunidade que a população brasileira deu ao PT a chance de mudar o Brasil, e aí está o legado. Mesmo assim eles estão pedindo para voltar. Será para produzir mais enganação e inconsistências?”, criticou.