O senador Cid Gomes (PSB-CE) não descarta ser candidato a deputado federal em 2026. Após negar intenção de tentar ser novamente governador do Ceará, além de dizer que sequer pretende concorrer a uma reeleição no Senado, Cid afirmou que a meta principal será ajudar no crescimento da bancada do PSB, além de ajudar na reeleição do governador Elmano de Freitas (PT).
“Nessa questão federal, eu coloco como prioridade ampliar a nossa bancada de deputados federais. Então, isso para mim é prioridade. Se em nome disso, for necessário que eu, eventualmente, abra a mão de uma candidatura, né? Eu abrirei com maior prazer. Se for necessário, para ampliar a bancada, que eu seja candidato a deputado federal, posso cogitar”, afirmou ao repórter João Paulo Biage, correspondente do O POVO em Brasília.
“Mais do que pedi a Deus”
Cid afirma que se sente um homem realizado com sua trajetória política, o que o faz não ter mais projetos pessoais definidos.
“Eu prefiro colocar o projeto do partido à frente e como prioridade de que qualquer projeto meu, pessoal. Eu já fui muito mais do que pedi a Deus. Meu sonho, quando criança, era ser prefeito da minha cidade. Já fui prefeito da minha cidade duas vezes. Fui deputado estadual duas vezes. Fui presidente da Assembleia Legislativa. Fui governador do estado duas vezes. Sou senador da República. Então, isso é muito mais, sinceramente, do que eu pedi a Deus. E, portanto, eu sou um homem realizado, não tenho ambições pessoais. Eu tenho hoje um sentido de compromisso por gratidão, por reconhecimento a todas as oportunidades que o povo cearense já me deu, de trabalhar ideias e projetos que eu acredito, né?”, explica.
Reeleição de Elmano
Questionado se será coordenador da campanha de reeleição de Elmano, como se tem cogitado, o senador brincou. “Como coordenador de campanha, ele que escolhe, né? E ninguém se oferece para isso, não. É ele que escolhe, deve escolher a pessoa de sua confiança”, pontua, afirmando estar cedo ainda para essa discussão. “Enfim, está muito cedo, nem ele quer falar, eu acho que é muito razoável isso. As pessoas elegeram, foi para ele fazer um bom governo”, explica.