O cenário político cearense para 2026 começa a ser delineado, com foco na disputa por duas vagas ao Senado Federal. Nomes de peso como José Guimarães (PT), Cid Gomes (PSB), Júnior Mano (sem partido definido) e Eduardo Girão (Podemos) já indicam uma campanha marcada por polarização e estratégias distintas.
Principais nomes e estratégias:
- José Guimarães (PT): O deputado busca consolidar o apoio no campo progressista e se apresentar como o principal nome da esquerda para o Senado. Sua pré-candidatura pode gerar divisões no grupo governista, especialmente devido à força política de Cid Gomes.
- Cid Gomes (PSB): Atual senador, Cid avalia disputar a reeleição. Sua decisão depende da articulação com a base aliada ao governador Elmano de Freitas (PT) e do impacto de sua candidatura no grupo político.
- Júnior Mano: Posicionado no centro, Júnior Mano atrai apoio expressivo de prefeitos e lideranças locais, o que pode ser um diferencial estratégico para sua eventual candidatura ao Senado.
- Eduardo Girão (Podemos): Representante da direita, Girão busca fortalecer o discurso conservador e anti-sistema, apostando em um eleitorado fiel no estado.
Contexto político:
A disputa reflete a polarização nacional, com a direita tentando consolidar espaço no Ceará por meio de Eduardo Girão, enquanto o governo estadual, liderado por Elmano de Freitas, articula para garantir as duas vagas ao grupo aliado. A base governista busca evitar erros de eleições anteriores, como em 2018, quando Eunício Oliveira não conseguiu se reeleger.
Perspectivas:
Júnior Mano surge como uma alternativa ao eleitorado moderado, mas precisará definir uma estratégia clara frente a nomes mais polarizados. Prefeitos, lideranças locais e alianças terão um papel determinante na formação do cenário eleitoral.
Com movimentações precoces e disputas estratégicas, a eleição de 2026 no Ceará já aponta para ser um termômetro da força política local e nacional.