O governo federal deve prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses e a ajuda para os mais vulneráveis deve se estender até setembro, seguindo os mesmos valores de R$ 150 a R$ 375, com igual alcance em termos de público. Atualmente, o benefício atende cerca de 39 milhões de brasileiros. A informação foi divulgada pelo Estadão/Broadcast.
Para custear a prorrogação, deve ser investido aproximadamente R$ 12 bilhões. Dos R$ 44 bilhões destinados ao programa, R$ 7 bilhões ainda não foram usados, porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do que foi projetado inicialmente. De acordo com o que já foi anunciado oficialmente até agora, a última parcela do benefício deve ser paga em julho.
De acordo com fontes do governo ouvidas pelo Estadão, a prorrogação do auxílio permitiria maior conforto para a vacinação ampla da população, assim como se justificaria porque o número de casos e óbitos da doença pararam de cair. Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.010 mortes e 37,1 mil casos confirmados em decorrência da Covid-19.
Ainda neste ano, o governo deve aprovar um benefício substituto para o Bolsa Família. Apesar de detalhes da estratégia estarem sendo guardados com muito cuidado, reuniões mais recentes apontam que deve acontecer a criação de bolsas de mérito escolar e esportivo, assim como um “voucher” para creches. O lançamento do programa depende de lei aprovada neste ano, já que a legislação eleitoral impede a distribuição de valores e benefícios no ano do pleito. A exceção é para aqueles aprovados em outros anos.