Em discurso político após o desfile de 7 de setembro em Brasília, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) exaltou a economia brasileira e atacou adversários e pesquisas eleitorais.
“Sabemos que temos pela frente uma luta do bem contra o mal. O mal que perdurou por 14 anos em nosso país, que quase quebrou a nossa pátria e que agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão. O povo está do nosso lado. O povo está do lado do bem”, disse o candidato. O público presente gritou o coro: “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.
Em dado momento, Bolsonaro puxou ainda o coro de “imbroxável”. Depois, trocou olhares e ricos com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ao lado dele.
Praticamente não houve referências ao 7 de setembro e ao bicentenário da independência.
Bolsonaro destacou a mudança em relação a governos anteriores. “Vocês sabem a beira do abismo em que o Brasil se encontrava há poucos anos, atolado em corrupção e desmando”.
Como em outras ocasiões, ele destacou a equipe ministerial. “Demos uma nova vida a essa Esplanada dos Ministério, com pessoas competentes, honradas e patriotas.”
E falou da situação da economia. “Quando parecia que tudo estaria perdido para o mundo, eis que o Brasil ressurge com uma economia pujante.” O presidente salientou a gasolina como “das mais baratas do mundo”, mencionou “recorde na criação de empregos” e “inflação despencando”.
Bolsonaro destacou ainda que o Brasil é uma “pátria majoritariamente cristã” e contrária à liberação das drogas e do aborto.
Pediu ainda aos aliados para conseguirem mais apoios. “Vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós. Vamos convencê-los daquilo que é melhor para o nosso Brasil.”
Então, ele sugeriu comparar ele aos adversários. “Podemos fazer várias comparações, até entre as primeiras-damas. Não há o que discutir, uma mulher de Deus, família e ativa na minha vida.”
Ao citar o Supremo Tribunal Federal (STF), houve vaias. Bolsonaro, então, falou: “A voz do povo é a voz de Deus”.