O primeiro caso da variante EG.5 da Covid-19, popularmente conhecida como Éris, foi confirmado no Brasil, em um hospital particular na capital de São Paulo, pelo Ministério da Saúde nessa quinta-feira, 17 de agosto. A variante, em circulação desde fevereiro deste ano, apresenta risco baixo à saúde em nível global.
A paciente é uma mulher de 71 anos, com o esquema vacinal completo, que apresentou pela primeira vez sintomas – febre, tosse, fadiga e dor de cabeça – no dia 30 de julho, e já está se recuperando da doença. Ela fez a coleta para exame laboratorial no último dia 8 de agosto.
Em nota, a Secretaria de Saúde de São Paulo informou que “mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território estadual” e ressaltou que o “comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos”.
O primeiro caso da variante foi confirmado no dia 17 de fevereiro deste ano. Baseado nas evidências disponíveis até o momento, “o risco à saúde pública representado por EG.5 é avaliado como baixo em nível global”, de acordo com a avaliação inicial de risco publicada pela Organização Mundial da Saúde no último dia 9 de agosto.
Os sintomas da Éris são similares às demais variantes da Covid-19, como tosse, febre, garganta inflamada, corrimento nasal, fadiga, febre e alterações na percepção de cheiro e gosto.
Até o último dia 7 de agosto, 7.354 casos da variante foram registrados, mais de dois mil deles na China, 1.356, nos Estados Unidos, e 1.040 na Coréia do Sul. Outros países como Japão, Canadá, Austrália, Singapura, França, Portugal, Espanha e Reino Unido também tem mais de 100 casos registrados. Kuwait e África do Sul também confirmaram os primeiros casos da doença na última semana.