As volumosas chuvas deste início de ano contribuíram de forma significativa para elevar o volume médio dos açudes cearenses monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Prova disso é a quantidade de reservatórios que atualmente estão sangrando no Estado: 23 ao todo. Além disso, os 155 açudes concentram 30,1% de volume armazenado, melhor índice desde 2014.
Entre janeiro e este início de abril, esses reservatórios já conquistaram aporte hídrico de 2,1 bilhões de metros³. Mesmo estando ainda no começo do quarto mês do ano, 2022 já tem aporte maior que o registrado em todo o ano de 2021.
Entre janeiro e este início de abril, esses reservatórios já conquistaram aporte hídrico de 2,1 bilhões de metros³. Mesmo estando ainda no começo do quarto mês do ano, 2022 já tem aporte maior que o registrado em todo o ano de 2021. Este aporte atual também já é superior à recarga conquistada em anos como 2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017.
ESTADO DE ALERTA
Oposto aos reservatórios que têm conquistado boa recarga, estão alguns açudes que historicamente não acumulam água, como o açude Cedro, em Quixadá, e o de Monsenhor Tabosa. Este último é citado por Bruno Rebouças como um dos mais icônicos exemplos de reservatórios que historicamente amargam poucos índices.
Conforme levantamento realizado pelo jornal Diário do Nordeste, o açude Monsenhor Tabosa está totalmente seco desde 2016