Corpo de Bruno Covas é velado na Prefeitura e circula por SP em carro aberto

O corpo do prefeito Bruno Covas (PSDB) é velado no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, e depois passará em carro aberto por roteiro do Centro até a avenida Paulista.

Na prefeitura, a entrada é restrita a familiares e amigos mais próximos, por conta das restrições sanitárias impostas pela pandemia. A imprensa poderá entrar em sistema de rodízio.

Após o velório, o corpo de Covas foi transportado por guardas-civis e pelo filho Tomás da Prefeitura para um caminhão dos bombeiros e saiu para o Viaduto do Chá, às 14h35.

O público do lado de fora deu uma salva de palmas ao prefeito e soltou bexigas brancas. O caixão estava coberto por bandeiras do Estado de São Paulo, da cidade e do Brasil.

O cortejo faz um percurso saindo do centro de São Paulo em direção à Praça Oswaldo Cruz, passando pela Avenida Paulista, antes de seguir até o Cemitério Paquetá, em Santos, onde será enterrado. É o mesmo local onde está sepultado seu avô, o ex-governador paulista Mário Covas.

DESPEDIDA

A cerimônia foi celebrada pelo padre Rosalvino Moran Vinãyo, da Obra Social Dom Bosco, que era ligado ao avô de Bruno.

Os pais, Pedro Mauro Lopes e Renata Covas Lopes, estavam na primeira fileira de pessoas ao lado do corpo, que ficou em um caixão sobre um tapete vermelho no saguão do prédio.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que chegou por volta das 14 horas, pouco após o início da cerimônia, sentou-se com a primeira-dama, Bia Doria, na segunda fileira.

O prefeito Ricardo Nunes, e sua mulher Regina, posicionaram-se em pé atrás de Doria, em uma terceira fileira, ao lado do filho de Bruno, Tomás Covas, de 15 anos.

O jovem estava abraçado e era confortado pelo oncologista Tulio Pfiffer, médico do Hospital Sírio-Libanês que tratou do prefeito. Gustavo Covas, irmão do prefeito morto neste domingo, e Karen Ichiba, mãe de Tomás, também estavam nesta terceira fileira.

Ricardo Nunes chegou à Prefeitura antes da cerimônia ter início, e aguardou o início do ato no segundo andar do prédio, na companhia do marqueteiro Felipe Soutelo, responsável pela campanha eleitoral de 2020 que terminou com a vitória da dupla.

NOTA DA PREFEITURA DE SÃO PAULO

Segundo nota oficial, Covas faleceu às 8h20 em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e suas complicações após longo período de tratamento. A doença foi diagnosticada em 2019.

A nota lembra que Covas nasceu em 1980, em Santos, e “trouxe em seu DNA o gosto pela boa política e o desejo de influir na vida das pessoas, sobretudo os mais necessitados”.

 

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