No último domingo (29), comemorou-se o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Diversas pesquisas ao redor do mundo e ao longo dos anos apontam que malefícios do consumo de cigarro para a saúde. Anualmente, mais de 7 milhões de pessoas morrem por conta do produto.
Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos se tornaram uma febre, especialmente entre a juventude. Com uma aparência moderna e uma infinidade de sabores e amores, eles passam a ideia de serem inofensivos. Apesar de socialmente aceitos, os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são tão danosos quanto o cigarro convencional.
Segundo a pneumologista e coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo do Hospital de Messejana, Penha Uchoa, os cigarros eletrônicos não são seguros. “Eles possuem substâncias tóxicas além da nicotina e podem causar doenças respiratórias”, explica.
Ela analisa que os DEFs não são uma alternativa para parar de fumar e o efeito pode ser reverso. “Não há comprovação científica […] O cigarro eletrônico pode, inclusive, levar as pessoas a fumarem mais”, diz a médica.
O tabagismo é um dos principais fatores de risco evitáveis e responsável por mortes, doenças e alto custo para o sistema de saúde. Segundo Penha, a luta contra a dependência tem que ser feita por inteiro. “A única maneira de proteger adequadamente fumantes e não fumantes é eliminar completamente o uso desses produtos fumados”, finaliza.
Por ser mais prático, ter uma aparência mais tecnológica e atrativa e não causar aquele incômodo do cigarro tradicional – sobretudo pela diferença de odor -, os eletrônicos passaram a ser socialmente aceitáveis em diversos ambientes, principalmente em festas e eventos. Um estudo realizado em Havard ainda no ínicio de 2021, mostra que o aparelho pode trazer sérios problemas para os jovens que ainda estão em desenvolvimento, seu uso excessivo na maioria das vezes traz sérios problemas respiratórios onde em alguns casos pode levar a morte. Os danos à saúde podem surgir a curto e longo prazo. Os cigarros eletrônicos são responsáveis por causar doenças respiratórias e pulmonares, como a insuficiência respiratória aguda grave, enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatites e câncer.
Com Informações de de R7.com e Jornal Jangadeiro*