A visita do presidente Jair Bolsonaro ao Ceará, que completou uma semana na última sexta (5), marcou o aprofundamento das tensões políticas entre ele e o governador cearense Camilo Santana (PT) e as circunstâncias jogaram o Ceará no olho do furacão da crise sanitária nacional. Desde então, houve troca de farpas, reações de instituições, recrudescimento da pandemia e um cenário que indica uma tempestade perfeita.
Os eventos e personagens posicionam o Estado no centro das discussões sobre a pandemia no País.
De um lado, as disputas políticas recrudesceram, com articulações de cearenses para a abertura de CPI no Senado e acusações de má condução da economia. Por outro, a vacinação segue a passos lentos, os números de infectados pela Covid-19 deram um salto no Ceará e, em resposta, o Governo do Estado novamente adotou medidas rígidas de restrição, postura criticada pela Presidência da República