A final da Copa do Brasil será entre o atual campeão Flamengo e o São Paulo, que busca a inédita conquista, nos dias 17 e 24 de setembro. Pela primeira vez na história os jogos decisivos vão ocorrer em domingos. Enquanto o time do Morumbi virou sua série com o Corinthians, ao fazer 2 a 0, os cariocas confirmaram a vantagem de 2 a 0 do primeiro jogo e novamente ganharam, desta vez por 1 a 0, em pênalti polêmico, no Maracanã, nesta quarta-feira.
Será um reencontro entre as equipes. No ano passado, cariocas e paulistas se encararam nas semifinais, com dois triunfos do Flamengo, então dirigido por Dorival Junior, por 3 a 1 no Morumbi e 1 a 0 no Maracanã. Desta vez o técnico está do outro lado e tentará desencantar contra o ex-clube, do qual foi demitido sem explicações para a chegada de Vítor Pereira.
MOMENTO TURBULENTO DO FLA
A classificação à decisão acalma um pouco a ambiente no Flamengo, que vinha em rota de colisão com a torcida após cair nas oitavas da Libertadores, da qual também defendia o título. Muros da Gávea chegaram a ser pichados cobrando a diretoria e o elenco. A principal cobrança era para o time voltar a jogar bola
Para evitar agravar ainda mais a crise após queda na Libertadores, diante do Olimpia, o Flamengo “mudou” seu regulamento de punições a atletas e escalou Varella e Gerson, que brigaram na véspera. Com Wesley suspenso, o lateral-direito ganhou chance e atuou com o nariz quebrado após levar soco do meio-campista, que ganhou mais liberdade em campo com Pulgar e Victor Hugo também escalados.
Normalmente, atos de indisciplina custam um jogo de ausência ao jogador no Flamengo, além de multa no salário. Foi assim com Gabigol em bate-boca com o diretor Marcos Braz e com Pedro, após o centroavante se negar a aquecer e ser agredido pelo então preparador físico Pablo Fernández.