O Fluminense está na final do Mundial de Clubes da Fifa de 2023. O Tricolor das Laranjeiras venceu o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0 nesta segunda-feira (18), no Estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita.
Os gols da vitória do Flu foram marcados por Arias, de pênalti, e John Kennedy, ambos no 2º tempo.
COMO FOI O JOGO
O Fluminense superou o clima hostil do estádio King Abdullah, em Jeddah, onde a torcida adversária era maioria, e manteve vivo o sonho de conquistar o Mundial de Clubes ao vencer o Al-Ahly, do Egito, por 2 a 0, nesta segunda-feira. Diante de um público de quase 35 mil pessoas, entre elas tricolores que enfrentaram os valores altíssimos de viagem e ingresso, o time comandado por Fernando Diniz se colocou na decisão graças a um pênalti convertido por Jhon Arias e a um chute preciso de John Kennedy, o herói da Libertadores, aos 45 do segundo tempo.
A expectativa é a de decidir o título de campeão do mundo com o Manchester City de Pep Guardiola, que joga contra o Urawa Reds, do Japão, às 15 horas, também no King Abdullah, para definir o outro classificado para a grande decisão, marcada para as 15 horas de sexta-feira. O time inglês está disputando o torneio pela primeira vez na história, depois de vencer sua primeira Liga dos Campeões, assim como ocorreu com o Fluminense e a Libertadores deste ano. O Urawa está em sua terceira participação, mas nunca chegou à final.
No jogo desta segunda, o time carioca enfrentou o segundo time que mais disputou Mundiais na história. Conhecido como “Real Madrid da África”, o Al-Ahly também nunca foi finalista, mas estava em sua nona edição do campeonato. Além disso, chegou ao duelo em alta após bater um Al-Ittihad financiado pelo governo da Arábia Saudita e com nomes como Benzema e Kanté em seu elenco
O Fluminense começou o jogo em desacordo com uma de suas principais características e deixou a bola no pé dos adversários Mesmo assim, enquanto a partida ainda apresentava tal configuração, conseguiu colocar uma bola na trave com Jhon Arias, após cruzamento de Keno. Passados os primeiros 15 minutos de jogo, o time de Diniz começou a controlar a posse, o que não significa que estava controlando o jogo.
Quando tomava a bola, o Al-Ahly mostrava muita competência para construir em velocidade, especialmente nas investidas pela direita realizadas por El Sahat, eventualmente equivocado na hora de tomar decisões, para a sorte da equipe brasileira. Houve um momento de pressão, perto dos 20 minutos transcorridos, em que os egípcios invadiram a área com perigo, primeiro parando em um carrinho preciso de Felipe Melo e depois falhando em finalizar uma bola viva que passou por três jogadores de ataque na área.