Ipueiras-Ce: Prefeito nega reajuste para saúde e demais categorias, servidores ameaçam parar

De acordo com informações recebidas, servidores solicitaram um reajuste salarial de 15% para toda categoria da área da saúde e área administrativa, que seria para todo servidor que ganha acima de um salário mínimo.

Segundo informações obtidas com o servidor, conhecido como Francês Torres, no dia 06/10, ele e demais servidores representantes da classe participaram de mais uma reunião com o procurador e o contador do município. “E lá ouvimos bem claro que não vamos receber o nosso tão sonhado reajuste”, afirma. A justificativa apresentada é que, caso a prefeitura concedesse o aumento, ultrapassaria a lei de responsabilidade fiscal.

Francês ainda alega que tentou argumentar com o procurador, onde o grande problema não é o reajuste para os servidores concursados. O que faria ultrapassar o limite, a lei de responsabilidade fiscal, é que a Prefeitura de Ipueiras mantém uma enorme lista de servidores contratados e cargos comissionados. “É isso que está fazendo que ultrapasse esta lei”, afirma.

“Não temos outra alternativa, a não ser fazer uma paralização”. 

 

“Quero lembrar mais uma vez, nas lives que o prefeito fazia em sua campanha, ele prometia valorização ao servidor. É essa a valorização? É esse o reconhecimento?”, indaga o servidor.

 

“É incrível que não podem dar nosso reajuste, mas podem pagar o cachê de um dos cantores mais caros do Brasil”, em referência às atrações confirmadas pela gestão para o aniversário do município. 

 

Em suma, a atual gestão protagoniza mais um conflito com os servidores públicos municipais, assim como fez com o rateio do FUNDEB, que foi alvo de investigação por parte da Câmara de Vereadores, onde foi detectado o uso de maneira ilegal do dinheiro e encaminhado relatório para o Promotor de Justiça, para que se tome as devidas providências. Como também o veto dado pelo prefeito, Junior do Titico, ao incentivo aos agentes de saúde, onde o prefeito preferiu entrar na justiça, pagando um escritório de advocacia, ao custo anual de R$ 180.000,00 –  que sairá muito mais caro do que pagar o reajuste à classe trabalhadora, e também não concedeu o aumento aos agentes de endemias.

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