Ipueiras, cidade que deveria refletir progresso e bem-estar para seus habitantes, se vê imersa em um cenário de obras inacabadas que causam não apenas transtornos diários a motoristas e pedestres, mas também levantam questionamentos sobre a eficiência da gestão pública.
A rua Coronel Manoel Mourão, localizada no centro comercial, é a bola da vez, com a chuva de insatisfações. A obra, considerada por muitos como desnecessária, não só deteriorou as condições de tráfego, culminou na retirada de árvores e jogou pelas coxias o dinheiro público com a construção de um canteiro central que mais parecia uma passarela.
A falta de bons projetos de engenharia e planejamento é clara, bem como a ineficiência da gestão municipal. Toda obra, por mais simples que seja, deve seguir os parâmetros legais, e a administração pública deve exercer seu poder-dever na fiscalização rigorosa dos contratos e na execução dos serviços.
SEM CAPACIDADE PARA CONCLUIR O QUE COMEÇOU
A população, que já convive há mais de três anos com a reforma inacabada do Hospital Municipal, com a construção do Mercado Público, ambos com recursos conquistados pela gestão do Nenem do Cazuza, agora, se vê novamente desapontada com a ineficiência da gestão atual, que, pelo visto, planeja concluir o mais próximo possível das eleições, por motivos óbvios: tentar iludir o eleitor, fazendo mídia.
Sabe-se de várias denúncias de superfaturamento de obras e serviços já encaminhadas ao Ministério Público Estadual. E esperamos, de verdade, uma eficácia das autoridades.
O sentimento da população é claro e aflora. A mudança não veio e, se veio, foi para pior. “A mudança”, apenas beneficiou os seus, seus familiares e prioriza a propaganda em detrimento do bem-estar da comunidade.
A demolição dos canteiros na rua Coronel Manoel Mourão iniciou hoje, dia 15 de janeiro, três meses após seu início, mostrando o fracasso e o fiasco da obra e apenas reforça a imagem de uma administração que, além de deixar obras inacabadas, demonstra desrespeito com a população e desperdício de recursos públicos.