Pesquisa Exame/Ideia: Jair Bolsonaro tem desaprovação de 52% dos brasileiros

De acordo com a pesquisa Exame/Ideia Big Data, divulgada nesta sexta-feira, 7, pela revista Exame, o trabalho de Jair Bolsonaro (sem partido) como presidente é desaprovado por 52% da população, que o avalia como “ruim ou péssimo”. O percentual de aprovação é de 24%.

Outros 22% consideram sua atuação regular, enquanto 2% não souberam avaliar. A diferença entre a aprovação e desaprovação é de 28 pontos percentuais.

A avaliação do governo federal, por sua vez, teve reação negativa de 50%. A desaprovação se equipara a de Bolsonaro, considerando a margem de erro, que é de três pontos percentuais. O mesmo se repete na avaliação favorável: 24% dizem consideram o trabalho do governo federal “ótimo ou bom”. Os que não avaliam nem positivamente nem negativamente são 23,8%. Outros 2% não souberam responder.

Ainda segundo o levantamento, a maioria (64%) dos que avaliaram o governo Bolsonaro como “ruim ou péssimo” tem ensino superior. A aprovação do presidente entre os evangélicos é de 40%, ante a 24% dos católicos.

Maurício Moura, fundador do Ideia, observa que há uma “estabilidade” na aprovação do presidente. Ele destaca um desempenho positivo na região Norte que, segundo ele, pode ser atribuído à retomada do auxílio-emergencial. A mesma estabilidade pode ser percebida, no entanto, nas avaliações negativas, sobretudo dos setores com ensino superior e renda mais alta. “É efeito do ritmo lento da vacinação”, relaciona.

A mesma pesquisa também coletou impressões sobre a CPI da Covid e o impacto econômico da pandemia, com ênfase nos efeitos da segunda onda no Brasil. A pesquisa foi contratada pela revista Exame e realizada pela empresa especializada em opinião pública Ideia Big Data.

Para levantamento, foram realizadas 1.230 entrevistas. O público mais consultado foi o da região Sudeste do País, representando 43% das entrevistas; em segundo vem o Nordeste, com 26%. A faixa etária predominante é de pessoas acima de 60 anos, correspondendo a 23%. Os entrevistados foram contatados por ligação telefônica.

Confira a íntegra da pesquisa:

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