O médico Lindvaldo compartilhou um relato sobre sua experiência com uma paciente oncológica que repercutiu amplamente nas redes sociais. Ele descreveu o encontro com Dona Aila, uma mulher de cinquenta e poucos anos internada em estágio avançado da doença, e a conexão construída durante o acompanhamento.
Ao conhecer a paciente, Lindvaldo buscou trazer conforto:
- “Oi, Dona Aila, bom dia! Meu nome é Lindvaldo e eu agora vou ser o médico da senhora todos os dias”, disse ele, iniciando a conversa.
Durante o diálogo, a paciente expressou que tinha conhecimento do seu diagnóstico e pediu ao médico que a curasse. Apesar das limitações do quadro, o profissional seguiu oferecendo cuidados para aliviar os sintomas e garantir conforto nos últimos momentos.
Nas conversas, Dona Aila falou sobre a família, recordou momentos especiais e compartilhou reflexões sobre a vida e o tempo:
- “Eu sempre quis saber como era o começo, o meio e o fim, hoje eu sei. Queria tanto viver mais, doutor, mas Deus sabe de todas as coisas”, disse ela ao médico.
No relato, Lindvaldo contou que se despediu de Dona Aila com a expectativa de reencontrá-la, mas soube posteriormente do falecimento da paciente. O médico refletiu sobre a experiência, mencionando os últimos desejos da paciente, como ver o céu, sentir o vento e saborear pequenos prazeres.
O relato finaliza com o médico compartilhando seus sentimentos sobre a passagem da paciente e as reflexões provocadas pela vivência no cuidado paliativo, destacando a importância do vínculo e do acolhimento no exercício da profissão.
