As boas chuvas de março ajudaram a aliviar a situação hídrica do Ceará. Após fechar fevereiro com nível de precipitações abaixo da média histórica e apenas um açude sangrando (o Germinal, em Palmácia), o Estado entrou esta quinta-feira, 31, com 20 reservatórios em capacidade máxima.
Com isso, o volume dos açudes cearenses subiu de 21,2% em 28 de fevereiro para 28,9% em 31 de março, com carga equivalente a 142 metros cúbicos (m³) de água. Os dados foram extraídos às 13h07min, do Portal Hidrológico, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Os açudes a sangrar mais recentemente foram o São Vicente, em Santana do Acaraú; o Batente, em Ocara; e o Maranguapinho, em Maranguape. Além deles, estão em capacidade máxima Itapebussu, Caldeirões, Gameleira, Germinal, Barragem do Batalhão, Rosário, Itaúna, Muquém, Ubaldinho, Barragem do Coronel, Tijuquinha, Angicos, Valério, Acaraú Mirim, Quandú e Gavião.
Além dos 20 açudes em capacidade máxima, outros quatro estão com volume acima de 90%: Sobral (99,7%), em Sobral; Tucunduba (94,77%), em Senador Sá; Itapajé (90,19%), em Itapajé, e Acarape do Meio (90,37%), em Redenção.
Apesar das boas chuvas de março, 63 açudes ainda estão em cenário crítico, com menos de 30% da capacidade máxima. Entre eles, estão o Castanhão (16,03%), maior reservatório do Brasil, que quase duplicou a carga neste mês. Outro em cenário complicado é o Banabuiú, terceiro maior do Ceará, com apenas 8,22% de água, e do Figueiredo (6,28%), quinto maior do Estado.