No mês de janeiro afetado pela pandemia, o índice de atividades turísticas do Ceará apresentou a 11º retração consecutiva, caindo mais 1,8% na comparação com dezembro, que já havia sido de queda de 1%. Os dados foram divulgados por levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que detalha que as medidas de estímulo ao isolamento social desde o início da pandemia atingem toda cadeia de atividades turísticas, principalmente transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis. A queda acumulada do turismo cearense nos últimos 12 meses já chega a 44%.
O mesmo movimento, porém não foi observado na média nacional, que em janeiro apresentou leve alta de 0,7% quando comparada com dezembro. Rio de Janeiro (4,4%), Rio Grande do Sul (11,4%) e Distrito Federal (10,4%) tiveram os melhores desempenhos no mês. As retrações mais relevantes vieram de São Paulo (-1,7%), Ceará, Minas Gerias (-3,1%) e Goiás (-7,4%).
De acordo com os dados, na comparação entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021, a atividade turística recuou 28,7%, sendo puxado pelas retrações de atividades como transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; agências de viagens; serviços de bufê; e locação de automóveis.
Essa queda de quase 29% coloca o Ceará entre os estados que mais perderam no setor de turismo no Brasil, somente atrás de São Paulo (-37,7%), Minas Gerais (-29,7%) e empatado com o Paraná (28,7%). O Rio de Janeiro, principal polo turístico nacional perdeu 27,5% de sua força no turismo.