Nesta segunda-feira (04/12) completou seis anos anos da tragédia que abalou o município de Ipueiras, no Ceará, o homicídio que resultou na morte de três crianças e uma pessoa queimada na localidade conhecida como “Pai Mané” ainda ecoa na memória dos moradores. O autor da crueldade, Francisco Clóvis Camelo, foi responsabilizado pelos trágicos eventos.
O crime ocorreu em 2017, quando Clóvis, que vivia maritalmente com Antônia Conceição Rodrigues Silva, causou a morte dela e de seus filhos em um incêndio na residência da família. As vítimas foram consumidas pelas chamas.
Francisco Clóvis Camelo foi submetido a julgamento e, subsequentemente, condenado a uma pena de 112 anos de prisão pelos crimes cometidos.
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Crime ocorreu em residência na zona rural de Ipueiras — Foto: Arquivo pessoal
O crime
O suspeito fugiu em direção a um matagal e que, além dos policiais de Ipueiras, agentes das cidades de Crateús, Nova Russas e Tamboril estiveram envolvidos nas buscas.
Ainda conforme o policial militar, a irmã do suspeito relatou que o casal brigava por ciúmes, e a mulher havia saído de casa na última sexta-feira (1º). Também conforme o soldado Oliveira, antes de cometer o crime, o suspeito tirou de dentro da casa o filho de sete meses do casal e entregou à familiares dele.
“Os corpos estavam desfigurados em razão do fogo. A Perícia localizou os quatro corpos na casa. Estamos aguardando os exames da Perícia para identificar como ocorreu, de fato, o incêndio”, comentou a delegada Vanessa Felício.
As crianças foram identificadas como Francisco Erick Rodrigues Sousa, de cinco anos; Maria das Graças Rodrigues de Sousa, de oito anos; e Natália Rodrigues de Sousa, onze anos. A mulher é Antônia Conceição Rodrigues Silva, 30.
A irmã do suspeito declarou à polícia que ele havia anunciado intenção de cometer o crime.
