Os três envolvidos na operação Charco, Pâmella Martins de Vasconcelos, José Carlos de Sousa e Wendell Saraiva Carvalho, tiveram os pedidos de prisão revogados. Eles são suspeitos de envolvimento em um esquema de rachadinha na autarquia municipal do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Ipueiras.
Apesar da revogação dos mandados de prisão, os suspeitos deverão cumprir uma série de medidas cautelares durante as investigações:
- Comparecimento a todos os atos judiciais para os quais forem intimados;
- Proibição de manterem contato entre si, por qualquer meio, inclusive por intermédio de terceiros;
- Vedação de frequentarem instalações de órgãos e entidades administrativas vinculadas ao Município de Ipueiras, salvo para buscar atendimento médico ou frequentar ensino regular;
- Proibição de contato com qualquer das testemunhas e com servidores que trabalham atualmente ou trabalharam no SAAE de Ipueiras durante a época dos fatos em apuração.
As medidas cautelares visam assegurar o andamento das investigações e evitar possíveis interferências no processo.
Operação Charco
O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), com apoio da Polícia Civil, deflagrou nesta quinta-feira (04/07) a Operação “Charco”. A ação investiga um suposto desvio de dinheiro público através de “rachadinha” entre gestores e servidores do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Ipueiras.
Na operação, foram expedidos três mandados de prisão temporária contra uma diretora e ex-chefes do órgão, que até o momento não foram localizados e seguem sendo procurados. Além disso, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos alvos e na sede do SAAE de Ipueiras. A ação resultou na apreensão de celulares, agendas e documentos.