Mortes, presos e armas apreendidas: os números da megaoperação

A megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (29) pelo governo do Rio.

A ação, considerada a mais letal da história do estado, mobilizou 2,5 mil agentes civis e militares e provocou bloqueios em vias, suspensão de aulas em 83 escolas e paralisação de linhas ônibus.
Moradores relataram ter encontrado dezenas de corpos na área de mata e levaram parte deles até a Praça São Lucas, na Penha. De acordo com a Polícia Civil, 63 corpos foram localizados na região durante as buscas.

Operação Contenção no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro — Foto: Arte g1

Operação Contenção no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro — Foto: Arte g1

‘Muro do Bope’

 

Em coletiva de imprensa, o secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Marcelo de Menezes, detalhou a estratégia usada pelas forças policiais na megaoperação.

Segundo ele, as forças de segurança montaram o que chamaram de “Muro do Bope” — uma estratégia em que policiais entraram pela área da Serra da Misericórdia para cercar os criminosos e empurrá-los em direção à mata, onde outras equipes do Batalhão de Operações Especiais já estavam posicionadas. Entenda no infográfico abaixo:

'Muro do Bope': a estratégia da polícia contra os bandidos na área de mata entre a Penha e o Alemão. — Foto: Arte/g1

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