A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente cumpra a pena ao qual foi condenado – por uma trama golpista – em prisão domiciliar. Bolsonaro foi condenado, ainda em setembro, a 27 anos e três meses de prisão. O pedido foi protocolado pelos advogados do ex-presidentes nesta sexta-feira, 21. No documento, a defesa destaca a saúde do ex-presidente, mencionando “múltiplas comorbidades graves e crônicas” que exigem monitoramento médico e indicando que a alteração na prisão domiciliar, atualmente cumprida pelo presidente, “terá graves consequências e representa risco à sua vida”.
São mencionados o quadro de infecções pulmonares, esofagite e gastrite do ex-presidente “que já demandam tratamento medicamentoso contínuo”. A defesa afirma que Bolsonaro ainda sofre com complicações permanentes decorridas de uma facada em 2018 e cita o diagnóstico de câncer de pele, conforme divulgado em setembro pelo médico pessoal dele, Cláudio Birolini.
O documento também destaca que o ex-presidente tem como sequela das operações a que foi submetido um “quadro persistente de soluços incoercíveis” que demanda “o ajuste diário de medicamentos com ação no sistema nervoso central e já o levou ao hospital por ter causado falta de ar e desmaios”.
As patologias documentadas no pedido incluem:
- Doença do Refluxo Gastroesofágico e Risco Pulmonar
- Patologias Cardiovasculares e Ateromatose
- Apneia do Sono Grave
- Neoplasia Cutânea



