Às vésperas do Enem 2022, estudantes relatam estresse, exaustão e ansiedade

Dois dias de provas definem o rumo de estudantes após anos de preparo para entrada no ensino superior. E a chegada desse momento causa impactos na saúde física e mental dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que terá a primeira prova no domingo (11), com relatos de estresse, exaustão e ansiedade.

E como isso se manifesta na reta final dos estudos? Dificuldade de concentração, sono desregulado, distúrbios na respiração, taquicardia e pensamentos com medo do futuro podem afetar os candidatos. No Ceará, 224.113 estão inscritos no Enem 2022.

Além da pressão natural com a proximidade do exame, os estudantes sofrem com o receio de que o conteúdo visto de forma remota, devido à pandemia, não seja suficientes para um bom resultado. Como compensar?

 

“Me cobrava para resolver simulados até chegar a um ponto em que minha mente estava tão desgastada que precisei mudar de escola. Eu estava com muita crise de ansiedade, pensava não estar fazendo o suficiente”, descreve Emanuel Santos, de 17 anos.

A situação ficou mais intensa quando o adolescente chegou ao 3º ano e viu a pressão escolar, familiar e a autocobrança aumentar. Emanuel viu o sonho da infância, de se tornar doutor em física e química, esbarrar na exaustão do preparo para a prova.

“Muitos estavam desestimulados das atividades, tivemos um número significativo de pessoas que não foram fazer o exame nesses anos por questão de saúde em relação à Covid, mas também por saúde mental”, pondera o especialista.

Com o retorno das atividades presenciais, também há um cenário de maior pressão para os estudantes alcançarem um bom resultado.

SINTOMAS DA TENSÃO PRÉ-ENEM:

  • Estresse
  • Ansiedade
  • Dificuldade de concentração
  • Problemas com o sono
  • Dificuldade de respirar
  • Taquicardia
  • Medo do futuro

“Sempre temos a perspectiva de que falta algo. Agora o movimento é contrário, a gente tem a presença das pessoas, mas também a pressão de tirar uma nota boa”, reforça.

Essa sensação de não estar preparada afeta a estudante Mailana Campos, de 18 anos, que dedica boa parte do dia aos estudos para o Enem.

 

*Via Diário do Nordeste

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