Agosto deve marcar o mês de retorno das aulas presenciais na maioria dos estados brasileiros – incluindo o Ceará. Levantamento realizado pelo Estadão, junto aos governos estaduais, mostra que apenas 12 Estados reabriram as escolas após a quarentena devido ao cenário crescente de infecções. A situação é diferente na rede privada, em que as aulas presenciais do ensino médio no Ceará foram autorizadas e retomadas no dia 13 de junho.
No Ceará, o retorno da rede pública está previsto para agosto. Conforme anunciado por Camilo Santana em transmissão na última terça, 20, as pastas estaduais e municipais da educação seguem com uma estratégia de avaliação diagnóstica para entender as lacunas e grupos mais prejudicados durante o ensino remoto.
A aplicação seguirá as métricas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), organizado pelo MEC. Com a medida, os resultados poderão ser comparados com a série histórica. Os debates de retorno presencial no Estado se igualam ao retorno do ensino superior, autorizado para o segundo semestre. Enquanto a Universidade Federal do Ceará (UFC) retomará suas atividades em setembro, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) só voltará com aulas presenciais em 2022.
Estados como São Paulo retornam em agosto e já poderão receber a totalidade dos alunos, conforme respeitado os distanciamentos e outras medidas de segurança. No Piauí, a situação é parecida com a do Ceará: enquanto a rede municipal e estadual planeja voltar no mês que vem, as particulares adotam o ensino remoto desde meados de 2020.
Já capitais como Rio Branco pretendem retomar após a segunda quinzena de setembro, quando os professores tomarem a segunda dose da vacina. Belém e Aracaju também estimam o retorno para o mesmo mês. No caso de Sergipe, a abertura de colégios particulares também não foi liberada. Já Maceió, por outro lado, segue sem previsão de retorno.