BEPI/COTAR da Polícia Militar do Ceará celebra quatro anos de existência

O Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi) celebra quatro anos de implantação no Ceará, dentro da nova reestruturação da PMCE. O fardamento, por exemplo, leva cores amarelo-claro, marrom e cinza, que ajudam as equipes a se camuflarem e a suportarem às altas temperaturas do sertão nordestino. As equipes também contam com viaturas apropriadas para o terreno e os melhores armamentos.

Para compor o efetivo e auxiliar nas ofensivas em áreas rurais, os policiais militares passam por uma capacitação promovida pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp/CE). O curso consiste em 306 horas/aula, com duração de 45 dias e conta com uma rotina de treinamento com aulas de montanhismo, atendimento pré hospitalar, armamentos, noções de material explosivo, além de treinamentos físicos e psicológicos para se adaptarem ao clima semiárido.

O Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (Bepi) é uma unidade que atua em suplementação às demais unidades operacionais da Polícia Militar, no interior do Estado. Ele é composto por duas companhias: a 1ª Companhia do 4° Batalhão (Bepi/Cotar) e a Companhia de Operações de Divisas (COD), que são responsáveis por realizar o patrulhamento tático rural.

Na região dos Sertões de Crateús a atuação do policiamento sempre foi presente, o Cotar já realizou diversas apreensões por tráfico de drogas, posse ilegal de armas além de participação em operações de alto risco, como por exemplo na prevenção de assaltos a banco.

Como é o Trabalho do Cotar?

Acompanhar um dia dos policiais militares do Bepi é também se deparar com algumas curiosidades inerentes à equipe. No batalhão, além do Curso de Operações Táticas Rurais, também existem outras especializações que podem fazer toda a diferença nas missões mais desafiadoras. Uma dessas é a de “caçador”. Com um fuzil AGLC, calibre 308 win, ele cobre a distância a ação conduzida pelos seus companheiros de equipe. Com uma roupa ainda mais camuflada do que a comumente usada pelos demais membros da equipe, o “caçador” parece carregar a vegetação consigo mesmo, se tornando quase imperceptível aos olhos de qualquer inimigo.

“O nosso batalhão contém várias especializações. Além do Curso de Operações Táticas Rurais, nós oferecemos o curso de caçador, que se assemelha à função de sniper. Temos também o rastreador, que é o policial treinado para rastrear o criminoso que por acaso venha se embrenhar na caatinga. Esse PM é treinado para saber onde esse suspeito seguiu, para que possamos nos aproximar e fazer a prisão”, explica o tenente Martins.

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