Comissão especial da Câmara dos Deputados começou a apreciar a PEC 135/19, que estabelece o voto impresso no processo eleitoral já a partir do ano que vem.
Relator da proposta, o deputado Filipe Barros (PSL-PR) fez alterações em seu parecer, de modo a facilitar a aprovação da medida.
A tendência no colegiado, porém, é de rejeitar a PEC, que, no entanto, pode ser avocada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-PI).
Como se trata de comissão especial, eventual arquivamento no grupo não impede que o plenário da Câmara analise e vote a proposta. Basta que um deputado apresente requerimento à mesa e o presidente a acolha.
O voto impresso depositado na urna eletrônica é hoje a principal bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que vem colocando as eleições e a eficiência da urna sob suspeição.
A PEC chegou a ser colocada em pauta antes do recesso, mas o presidente do colegiado, deputado Paulo Martins (PSC-PR), manobrou, encerrando a sessão e impedindo que a medida fosse rejeitada.