A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Municipal de Iguatu negou, na noite desta terça-feira, 12, o pedido de urgência para apreciação decreto legislativo que cancela o título de cidadão de Bolsonaro em Iguatu. Com tramitação convencional da matéria, o presidente da CCJ, Pedro Lavour (PSD), tem até 15 dias para retomar as discussões.
Na última terça-feira, 4, a Casa aprovou um projeto, de autoria do vereador e vice-presidente da Casa, Rubenildo Cadeira (Republicanos), para conceder ao presidente o título de cidadão de Iguatu. Após repercussão negativa, cinco parlamentares desistiram do voto e assinaram o decreto a fim de revogar a ação.
Nesta terça, o decreto de anulação foi lido pela Mesa Diretora e logo depois foi encaminhada para a CCJ. Na comissão, o texto teve pedido de urgência negado. O vereador Rubenildo defendeu o projeto inicial e considerou o movimento de anulação uma “tentativa de confundir a população”. “Eu acho legítimo o decreto, mas dessa forma é para tentar confundir a população, isso é uma armadilha desnecessária. A população já sabe que vocês votaram”, disse. O parlamentar manifestou ampla defesa ao presidente da República.