Seis casos de sarampo estão sendo investigados em cinco municípios cearenses, de acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). A Capital tem dois casos suspeitos da doença sob investigação, enquanto Marco, Caucaia, Maranguape e Trairi possuem, cada cidade, um caso também sendo analisado.
Sem nenhuma confirmação de sarampo no Estado até o momento, 12 casos suspeitos já foram descartados anteriormente nos municípios de Itapipoca, Cascavel, Ibaretama, Milagres, Pacatuba, São Gonçalo do Amarante, Tauá e Umirim.
“Se em uma primeira coleta forem encontrados anticorpos para sarampo, deve ser confirmada em uma coleta seguinte após 15 dias”, explica a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Ricristhi Gonçalves sobre o processo de investigação.
Além disso, 21 municípios cearenses apresentam risco muito alto de reintrodução da doença, sendo eles Fortaleza, Caucaia, Tianguá, São Benedito, Sobral, Crateús, Itapipoca, Maracanaú, Maranguape, Guauiba, Pacajus, Aquiraz, Eusébio, Baturité, Frotim, Aracati, Russas, Iguatu, Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha.
Um alto risco de reintrodução de sarampo é observado em outros 80 municípios, de acordo com a Sesa. Já o médio risco de reincidência da doença é prevalente em 56 municípios, enquanto 27 apresentam baixo risco. Os dados foram atualizados nessa terça-feira, 12.
Ricristhi explica que o risco de reintrodução é “calculado” considerando vários indicadores que são pontuados. “Cada indicador tem um peso. Por exemplo, cobertura vacinal tem um peso importante. Tem uma série de indicadores como o turismo na região, densidade populacional, casos confirmados nos últimos anos. Tudo isso junto em uma matriz classifica o município para dizer se ele tem um risco potencial de introdução”, destaca.