Ruas esvaziadas, higienização de alimentos, estilização de máscaras faciais e até estocagem de papel higiênico. Essas foram algumas das medidas adotadas pelos cearenses após o primeiro período de lockdown no Estado, anunciado no dia 18 de março de 2020, pelo então governador do Ceará, Camilo Santana (PT), por meio das redes sociais, há cinco anos.
O Decreto nº33.519, publicado no dia 19, determinava restrição de atividades para promover o isolamento social por dez dias e entrou em vigor no dia posterior. Alguns dias antes, em 16 de março, o Decreto nº 33.510 já havia determinado a situação de emergência em saúde no Estado.
Fechamento de estabelecimentos e suspensão de transporte: o que previa o lockdown
Entre as ações anunciadas estavam a instalação de barreiras nas divisas cearenses e suspensão da circulação dos transportes intermunicipais.
O funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e congêneres foi suspenso, assim como templos religiosos, museus, cinemas e equipamentos culturais públicos e privados. Serviços de alimentação como restaurantes e lanchonetes poderiam funcionar apenas por delivery.
Farmácias, supermercados e estabelecimentos que prestem serviço de saúde tiveram permissão de funcionamento, assim como serviços considerados essenciais, como padarias, clínicas veterinárias, bancos e funerárias.