O município de Ipueiras tem vivido tempos sombrios mas, especialmente nas últimas semanas, o cenário político e social tem ganhado contornos dramáticos.
Após provocar um verdadeiro caos no município pelo simples fato de não querer detalhar onde pretendia gastar o dinheiro da suplementação orçamentária, o prefeito, sentindo o peso da pressão popular, após uma audiência com os vereadores, na presença do Promotor de Justiça, resolveu finalmente atender o pedido dos representantes da Câmara Municipal e, no prazo estabelecido no termo de audiência, encaminhou o projeto devidamente detalhado para a Câmara Municipal.
Cumprindo a parte que lhe cabia, o presidente da Câmara convocou uma sessão extraordinária para a votação e certamente aprovação do projeto. Assim, o cenário catastrófico que se instalou no município nos últimos dias chegaria finalmente ao fim.
Acontece que, por ter se curvado a exigência da Câmara de Vereadores, o ego do prefeito, que parece ser maior que a preocupação com as necessidades do povo, ficou ferido e, por conta disso, não satisfeito com a solução do problema, intimida servidores contratados e comissionados a comparecerem a câmara municipal para pedirem a aprovação de um projeto que… os vereadores já garantiram que aprovaria (?).
Com essa manobra ditatorial, o gestor, de forma irresponsável coloca os seus “comandados” na linha de frente do que poderá ser um cenário de guerra. O Ministério Público, com receio do pior, oficiou as forças policiais para garantir a segurança e integridade dos presentes, bem como do patrimônio público.

A pergunta é: e se houver algum confronto entre os “manifestantes” e a polícia, o prefeito vai se responsabilizar? Um líder não deveria promover a paz de seu povo?
A vice-prefeita, Idelva Martins, por sua vez, tem usado suas redes sociais para se apresentar com a liderança que o povo espera do prefeito, como estadista e promotora da paz e da ordem, preservando o seu povo de qualquer conflito.