Paternidade, ao contrário da maternidade, é tratada por vários homens como opção: muitos tomam, diariamente, a decisão de não assumir ou reconhecer os filhos que geram. No Ceará, de janeiro a junho deste ano, 4.148 crianças já foram registradas sem o nome do pai.
O número é o maior desde 2016, considerando o mesmo período de cada ano, e representa 7,3% de todos os nascimentos registrados no Ceará em 2022. A porcentagem também é a mais alta registrada na série histórica.
Em média, todo ano, quase 7 mil cearenses são registrados com “pais ausentes”, nomenclatura dada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), responsável pelo