Ministério Público nega pedido de revogação de mandados de prisão de envolvidos na operação Charco

O Ministério Público do Ceará (MPCE) negou o pedido de revogação dos mandados de prisão temporária dos envolvidos na Operação Charco. Entre os pedidos analisados, o MPCE rejeitou o pedido de prisão domiciliar para Pâmella Martins de Vasconcelos. A justificativa foi baseada na análise do caso concreto, destacando a natureza do decreto cautelar de 5 dias e a gravidade da conduta criminosa imputada à investigada. Pâmella, que atuava como diretora financeira de uma autarquia municipal, é acusada de desviar recursos públicos para enriquecimento próprio e está foragida, fato que, segundo o MPCE, demonstra a falta de necessidade de cuidados diretos, como também a José Carlos de Sousa e Wendell Saraiva Carvalho, ex-superintendentes da autarquia municipal Saae.

O MPCE solicitou a manutenção da prisão temporária de Pâmella Martins de Vasconcelos, José Carlos de Sousa e Wendell Saraiva Carvalho e a divulgação dos mandados no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

A Operação Charco, conduzida pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) com apoio da Polícia Civil, investiga um suposto desvio de dinheiro público através de “rachadinha” entre gestores e servidores do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Ipueiras. Foram expedidos três mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão. Até o momento, os três alvos dos mandados de prisão permanecem foragidos.

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