Em relatório divulgado pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) nesse fim de semana, o Nordeste aparece como a região brasileira que apresentou a menor taxa de mortalidade por Covid-19 nos últimos 30 dias. Ainda segundo pesquisa, que considera dados colhidos até a quinta-feira, 15, dentre os estados da região nordestina o Ceará é o que apresentou o maior valor do índice durante o período avaliado.
Conforme documento, a média apresentada pelo Nordeste foi de 25,1 óbitos a cada 100 mil habitantes, sendo seguida pelo Norte (29,1), Sudeste (42,8) e Sul (55,7). Já o maior número do índice durante esse intervalo de tempo foi identificado no Centro-Oeste, que registrou 56,6.
Quando analisado apenas os estados da região Nordeste, é percebido que Pernambuco teve a menor taxa de mortalidade durante o período, registrando 16,5 mortes em decorrência da doença a cada 100 mil habitantes. Apesar do resultado, a Unidade Federativa vive um momento critico em sua rede de saúde, com um aumento alarmante do número de internações.
Logo após Pernambuco, aparecem com menores índices os estados Maranhão (17), Alagoas (19.9) e Bahia (24.1). Dando sequência ao relatório, estão: Piauí (30.1), Rio Grande do Norte ( 30.2), Sergipe (31.01), Paraíba (32.6) e Ceará (35.7), que dentre todos foi o que apresentou a maior média.
Análise Nacional
Em análise geral, a média nacional do índice durante os últimos 30 dias analisados foi de “39,2 casos para cada 100 mil habitantes”. O relatório elenca ainda que o estado brasileiro que apresentou a maior taxa de mortalidade pela doença foi Rondônia, com (69,8).
Ocupando o segundo lugar no ranking das Unidades Federativas que registraram as maiores taxas de mortalidade em decorrência da doença está o Mato Grosso, com 68,6 mil óbitos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão: Rio Grande do Sul (63,2) e Distrito Federal (62,1).
O Brasil vem registrando recordes de mortes em decorrência da doença há pelo menos um mês, com a média de mais de 3 mil óbitos ocorrendo diariamente. Quadro sanitário é resultante de uma segunda onda da doença, que atingiu grande parte dos estados e pressionou redes de saúde.