Tudo começou, após a jovem Vitória Silva natural do distrito de Nova Fátima, região serrana de Ipueiras ter descoberto que suas fotos estavam sendo utilizadas em aplicativos de relacionamentos por quase três anos, uma outra pessoa estaria se passando por ela. Além das fotografias, o perfil também utilizava de vídeos que eram publicados por ela em suas redes sociais.
Segundo Vitória em suas publicações feitas por meio de seus stories, uma pessoa de seu conhecimento é quem supostamente estaria por trás de toda a situação.
A jovem que atualmente reside no Rio de Janeiro, descobriu o caso durante este último sábado (18) por uma outra pessoa, ela ficou surpresa e gravou um vídeo para as redes sociais falando sobre o acontecido.
Perigos do golpe
Há diversos riscos, tanto emocionais quanto financeiros, para as vítimas do Catfish. O criminoso finge interesse na vítima para conquistar sua confiança e depois aplicar o golpe. Entre eles vazar nudes (fotos íntimas), extorsão de dinheiro e arquivos infectados com vírus que podem roubar seus dados pessoais e bancários, além de uma desilusão amorosa.
O que é Catfish
A palavra “Catfish” significa peixe-gato em tradução literal. O termo é uma gíria em inglês usada para pessoas mal-intencionadas que criam um ou mais perfis falsos na Internet para enganar usuários emocionalmente e até financeiramente. O conceito, segundo o dicionário Merriam-Webster, surgiu em 2010 com o lançamento do documentário Catfish, que conta a história de um homem que sofre o golpe de mesmo nome. Em uma das cenas do filme, a esposa da vítima faz uma analogia ao caso com uma anedota sobre pescadores que misturam peixes-gato à pesca de bacalhaus para que eles permaneçam em alerta até a chegada à terra firme.
Ou seja, Catfish consiste em fingir ser outra pessoa em sites e aplicativos de namoro com fotos e informações de terceiros, a fim de aplicar esquemas diversos em outros usuários da plataforma. Como se escondem por trás de perfis falsos, os golpistas evitam o contato tanto por vídeo quanto pessoalmente para que a sua identidade verdadeira não seja revelada. À medida que a manipulação ocorre, o criminoso pode extorquir dinheiro, pedir favores ou chantagear emocionalmente a vítima, de forma parecida a como o peixe-gato atiça o bacalhau na metáfora do documentário Catfish.