Profissionais da educação de Maracanaú decidem por estado de greve, com dois dias de paralisação das atividades. Eles protestam nesta quarta-feira (9) e quinta-feira (10) em prol de uma negociação com a prefeitura do município.
A assembleia da categoria foi realizada na última sexta-feira (4) e tem o objetivo de pressionar o Prefeito Roberto Pessoa a abrir o canal de negociação da campanha salarial 2022.
Os professores reivindicam, entre 37 pontos de pauta: o reajuste salarial de, no mínimo, 33,24% que foi estabelecido pelo MEC para o piso Nacional do Magistério, sob o indicativo de deflagrar greve, caso o prefeito não atenda e “tendo em visto que a categoria já vendo sofrendo com mais de 30% de perdas salariais ao longo da última década, nas gestões de Firmo Camurça e de Roberto Pessoa”.
“Não descansaremos até que nossa pauta seja atendida. São anos e anos de precarização de trabalho e de desvalorização profissional neste município, e muito dos pontos da campanha vem se arrastando ao longo das gestões municipais. Não dá mais para esperar pela boa vontade dos governantes”, destaca a diretoria do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema).
A Prefeitura de Maracanaú, por meio da Secretaria de Educação, enviou uma nota esclarecendo que está aberta ao diálogo com a categoria. E que, inclusive, já ocorreram diversas reuniões.
“A Gestão Municipal pretende conceder reajuste salarial para os professores, dentro do limite orçamentário e respeitando a lei de responsabilidade fiscal. A lei do piso nacional do Magistério será respeitada integralmente. Hoje, 10, haverá outra rodada de negociação entre a Prefeitura e o sindicato da categoria”, consta na nota.