Quatro em cada 10 cearenses têm ficado em casa desde o início da pandemia

Do primeiro dia de isolamento social no Ceará, em 20 de março de 2020, até essa segunda-feira, 15, 43% dos cearenses têm ficado em casa. Essa média chegou a 51% nos 24 dias em que vigorou o primeiro lockdown de Fortaleza. Neste ano, desde 5 de março (início do atual lockdown na Capital) até ontem, a média de isolamento é de 49%. Os dados são da empresa In Loco, que acompanha a localização de smartphones em todo o País desde a chegada do novo coronavírus.

O monitoramento de geolocalização indica ainda que, desde os primeiros casos de Covid-19 no Estado, o menor índice de isolamento foi em 21 de fevereiro de 2020, quando um quarto dos cearenses ficaram em casa. Um mês depois, chegou ao maior percentual (63%). A partir de junho, com a reabertura das atividades, entre 30% e 40% ainda permaneciam fora das ruas.

Durante toda a pandemia, um movimento é constante: os fins de semana são os períodos de maior reclusão. Já durante a semana, o percentual tende a cair constantemente até o próximo pico de isolamento, geralmente aos domingos.

Em relação aos demais estados brasileiros, o Ceará tem se mantido como aquele com maior cumprimento da medida indicada para evitar a transmissão do coronavírus e a formação de novas variantes do Sars-Cov-2. No fim de semana, o Estado perdeu o primeiro lugar no ranking para o Acre, mas retomou a dianteira nessa segunda-feira.

Lazer e compras são atividades mais impactadas

De acordo com relatórios de mobilidade fornecidos pelo Google, as atividades que tiveram maior redução de público no Ceará foram os parques (queda de 64%) e os estabelecimentos de varejo e lazer (49%). A circulação de pessoas também reduziu consideravelmente em terminais de transporte público (37%) e locais de trabalho (23%). Já a permanência em áreas residenciais cresceu 13% e a ida a farmácias e supermercados aumentou 5%. Os dados são referentes à última sexta-feira, 12.

O monitoramento compara a quantidade de pessoas que foram a determinado tipo de estabelecimento naquele dia com a mediana (o valor intermediário) de visitas a esses locais no período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020. O valor de referência muda de acordo com o dia da semana.

Assim, seis entre 10 cearenses que costumavam ir a parques, praias e praças às sextas-feiras antes da pandemia decidiram não ir a estes locais no último dia 12. Daqueles que frequentavam restaurantes, cafés e shopping centers nesse dia da semana, metade aderiu ao isolamento social.

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