Sete pessoas são resgatadas de trabalho análogo à escravidão em Pacujá

Sete trabalhadores foram resgatados em Pacujá, Ceará, em condições de trabalho análogo à escravidão. Os homens atuavam sem carteira de trabalho assinada, sem instalações sanitárias, sem fornecimento de água potável, e ainda dormiam em um depósito do pó de carnaúba.

Naturais de Uruoca, interior do Ceará, os trabalhadores resgatados atuavam na extração da palha da carnaúba e no batimento do pó, etapas iniciais para produção da cera de carnaúba, um dos principais produtos da pauta de exportação do Ceará e do Piauí.

A fiscalização do Trabalho garantiu e acompanhou o pagamento das verbas rescisórias (R$ 20.672,40) dos sete trabalhadores, que foi realizado na Gerência do Ministério do Trabalho, em Sobral.
Além das verbas rescisórias, os trabalhadores também receberão três parcelas do seguro-desemprego. Foram lavrados ainda, pelos Auditores do Trabalho, 12 autos de infração pelas irregularidades constatadas durante a operação de combate ao trabalho escravo.

Os trabalhadores foram levados para seu município de origem, e serão inseridos em programas municipais de capacitação que visam suas inserções no mercado de trabalho.
A operação foi realizada no último sábado (13) pela Polícia Rodoviária Federal, Auditores Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e por uma Procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT).

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