Volta às aulas no ensino médio será pauta na reunião do Comitê amanhã, diz Camilo

AULA DE EDUCACAO FISCAL FOTOS: TIAGO STILLE/ GOV. DO CEARA

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que a volta às aulas do ensino médio será pauta na discussão do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus nesta sexta-feira, 7. Em entrevista à Rádio O POVO/CBN hoje, 6, Camilo também comentou sobre os esforços junto ao Ministério da Saúde para inclusão de professores na prioridade da vacinação.

“Essa decisão tem sido sempre discutida no Comitê. A decisão era um retorno gradual, autorizamos até a terceira série do fundamental e depois até o nono ano ensino fundamental, e vamos avaliar. A preocupação é que a gente possa ter essa graduação do retorno para não regredir”, disse, salientando que as decisões são tomadas com base na avaliação dos indicadores epidemiológicos.

O líder do Executivo estadual enfatizou que essa discussão tem sido dialogada com sindicatos e entidades educacionais. Camilo informou que o Estado comprou 150 mil tablets para auxiliar no ensino remoto que, após atraso, devem chegar na próxima semana.

Além disso, o Ceará já distribuiu 347 mil chips de internet aos alunos da rede pública e das universidades estaduais. O governador destacou que, mesmo com o retorno do ensino privado e público no Estado, será obrigatoriedade das escolas oferecer a opção de ensino remoto.

“Sei que há esse apelo por parte dos pais e alguns professores. Retomaremos essa discussão na reunião do Comitê amanhã. Se tem uma coisa que prezamos muito é pela educação. Há uma luta inclusive para vacinação dos professores no Ceará”, comentou. O governador solicitou ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a inclusão dos profissionais de educação na prioridade da campanha de vacinação contra a Covid-19.

Indicadores da pandemia

Ainda na entrevista, Camilo Santana comentou sobre a diminuição nos indicadores de casos e óbitos por Covid-19 no Estado após medidas restritivas. O Estado ficou em lockdown entre 13 de março e 12 de abril.

“Os números nas últimas semanas vêm caindo, não só de casos, mas óbitos e pressão hospitalar, fruto das medidas restritivas que foram importantes para conter o avanço da pandemia”, disse. Apesar disso, o governador acrescentou que a segunda onda da pandemia foi mais agressiva, atingindo pessoas mais jovens.

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