Um homem foi resgatado pela Superintendência Regional do Trabalho do Ceará (SRT-CE), pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de um serviço análogo à escravidão em um sítio na região do Cariri, no Interior do Ceará. O caso foi registrado no último 10 de fevereiro.
De acordo com as investigações, a vítima trabalhava 12 horas por dia, de domingo a domingo, há três anos, sem carteira assinada e sem salário. Às vezes, era remunerada com pequenos valores, mas trabalhava, praticamente, em troca de moradia e alimentação precárias.
Os auditores fiscais do Trabalho constataram que o funcionário morava em um cômodo sem qualquer higiene e que servia, também, de depósito. Além disso, o patrão o proibia de usar o banheiro, o que o forçava a fazer suas necessidades fisiológicas no mato, exposto ao risco de ataques de animais peçonhentos e outros acidentes.

O trabalhador resgatado atuava com manejo de gado. A jornada diária era de 6 horas até 18h e ele não tinha direito a desfrutar de férias e nem receber o adicional salarial de 1/3 — até porque, também, não recebia salário periódico.
Um homem foi resgatado pela Superintendência Regional do Trabalho do Ceará (SRT-CE), pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de um serviço análogo à escravidão em um sítio na região do Cariri, no Interior do Ceará. O caso foi registrado no último 10 de fevereiro.
De acordo com as investigações, a vítima trabalhava 12 horas por dia, de domingo a domingo, há três anos, sem carteira assinada e sem salário. Às vezes, era remunerada com pequenos valores, mas trabalhava, praticamente, em troca de moradia e alimentação precárias.
Os auditores fiscais do Trabalho constataram que o funcionário morava em um cômodo sem qualquer higiene e que servia, também, de depósito. Além disso, o patrão o proibia de usar o banheiro, o que o forçava a fazer suas necessidades fisiológicas no mato, exposto ao risco de ataques de animais peçonhentos e outros acidentes.
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O trabalhador resgatado atuava com manejo de gado. A jornada diária era de 6 horas até 18h e ele não tinha direito a desfrutar de férias e nem receber o adicional salarial de 1/3 — até porque, também, não recebia salário periódico